Coreia do Sul restringe testes de cosméticos em animais

Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais

A Coreia já vinha discutindo a a proibição de testes em animais, agora um projeto de lei que bane o uso de testes em animais para cosméticos e ingredientes cosméticos, para determinados parâmetros, foi aprovado e deve virar lei em breve. O Comitê de Saúde e Bem-Estar da Assembleia Nacional da Coréia do Sul concordou com o projeto de lei em 26 de novembro. A nova legislação será aplicada a partir de 2018, dois anos antes do que o previsto de quando o projeto de lei foi proposto pela primeira vez, de acordo com a Cruelty Free International (CFI).

A lei abrange cosméticos produzidos e importados para a Coreia do Sul. No entanto, a proibição só se aplica à fase final do processo, onde os testes alternativos foram aceitos pelo Ministry of Food and Drug Safety (MFDS). Fases onde há atualmente nenhum teste alternativo, aceito pelo MFDS, incluem irritação cutânea e ocular, toxicidade de dose repetida e sensibilização da pelé. O projeto de lei foi recebido com reações mistas por ONGs de direitos animais. A CPI, em um comunicado de imprensa, o chamou de “excelente notícia” e que a Coreia do Sul estava “se juntando à extensa lista de nações que não vêem mais experiências com animais como válidas para cosméticos”.

O país segue vários outros na introdução de restrições ou proibições de testes de cosméticos em animais este ano, como a Turquia. A Sociedade Humanitária Internacional (HSI), no entanto, disse que todas as alternativas aprovadas pela OCDE devem ser adotadas pela MFDS para a nova lei reduzir efetivamente o número de animais utilizados em testes de cosméticos. Existem também várias brechas na lei que permitem outras isenções, disse a ONG, acrescentando que vai continuar fazendo campanha para uma proibição total de testes de cosméticos em animais, semelhante à proibição de comercialização de cosméticos testados em animais na União Europeia.

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