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25 de Abril de 2024
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    Aumenta o número de animais marinhos em risco de extinção

    A poluição dos mares, rios e represas e o aquecimento global vêm contribuindo para o perigo de extinção de alguns animais marinhos. Segundo o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais), mais de 30 espécies de animais aquáticos invertebrados correm risco de extinção. Já a lista de peixes ameaçados de desaparecer da natureza supera a marca de 100 subespécies.

    Diversas espécies de animais marinhos já se extinguiram há milhões de anos devido a mudanças naturais, como pela incapacidade de adaptação a uma condição de sobrevivência diferente. Além disso, a intervenção da ação predatória do homem também contribui para a extinção desses animais.

    Confira a lista dos principais animais marinhos já extintos:

    Dugongo-de-Steller (Vaca-Marinha-de-Steller): parente do peixe-boi, o animal era encontrado próximo da costa asiática do Mar Bering. Descoberto pelo naturalista Georg Steller, em 1741, a espécie media até 7,9 cm de comprimento e pesava cerca de 3 toneladas. Sua pelé era grossa e escura, semelhante a um equino. O Dugongo-de-Steller foi extinto em 1769 e a provável causa de seu desaparecimento foi a ação de pescadores e caçadores, que cobiçavam sua carne, pelé e gordura para fazer óleo.

    Arau-gigante (Pinguim-impennis): semelhante a um pinguim, a ave não voava, tinha quase um metro de altura e chegou a habitar as ilhas na costa norte da Europa e do nordeste da América do Norte. O último Arau-gigante que se tem notícia foi assassinado na Escócia por volta de 1840, por moradores de um vilarejo da região que acreditavam que o animal era uma bruxa. Além disso, eles eram caçados como alimento e isca.

    Foca-Monge-do-Caribe: após buscar pela espécie durante cinco anos, o Serviço de Pesca Noaa, órgão que administra os oceanos americanos, confirmou a extinção do animal marinho no fim do século XX. A Foca-Monge-do-Caribe não era vista desde 1952. Dóceis e lentas, elas foram descobertas por Cristóvão Colombo na viagem que fez para a América em 1494. Pesavam cerca de 130 kg e tinham 2,20 m de altura. A causa da extinção foi a intervenção do homem na natureza, pois sua carne servia de alimento e para a confecção de roupas, sapatos e acessórios. Já sua gordura era usada como óleo lubrificante para barcos.

    Leão-Marinho-Japonês: estima-se que a espécie esteja extinta desde 1951, ano em que foi vista pela última vez. Perseguido por caçadores, que vendiam sua pelé, gordura e órgãos para a indústria, o animal chegou a ser utilizado como tiro ao alvo por soldados na Segunda Guerra Mundial. De temperamento dócil, os machos podiam atingir 2,5 m de comprimento e as fêmeas 1,4 m de comprimento.

    Baiji (Golfinho branco): ex-habitante do rio Yang Tsé, na China, o Baiji ou Golfinho branco é o primeiro cetáceo a desaparecer da natureza em tempos modernos, ao ser declarado extinto em 2007. A poluição, o ruído alto das hélices de barcos, que os desorientavam, a falta de peixes para se alimentar, já que aproximadamente 400 milhões de chineses vivem às margens do rio Yang Tsé, e métodos ilegais de caça, contribuíram para a extinção da espécie. Para se ter uma ideia, seu número de espécies veio decaindo de 400 Baijis, na década de 1980, para 100 uma década depois. Em 1997, foram encontrados somente treze deles até seu total sumiço do meio ambiente.

    Outras espécies marinhas também correm risco de desaparecer dos oceanos. Atualmente, existem apenas 400 casais de Pinguins-imperadores na Antártica, segundo relatório divulgado pelas Nações Unidas. Além disso, quatro espécies de baleias das 13 existentes correm sério risco de extinção. São elas: Baleia Azul, a Cinza, a Franca do Norte e a Cabeça-Redonda. De acordo com dados do Projeto Tamar, de cada mil filhotes de tartarugas que nascem somente um ou dois conseguem atingir a maturidade. Além dos obstáculos naturais, esses animais ainda têm que lutar para sobreviver à poluição dos oceanos e à pesca incidental, causada por redes de pesca de espera e anzóis.

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