Tutores optam por contratar empresas especializadas para lidar com enterro ou cremação de seus animais
Ninguém gosta de pensar no momento em que não terá mais o animal doméstico por perto. Para muitos tutores, os animais são considerados membros da família e o apego dificulta a despedida na hora do falecimento.
No entanto, em um momento como esse, é necessário saber o que fazer. São poucas as empresas que oferecem o serviço funerário especializado ou a cremação. Buscar ajuda de um profissional ou contratar uma empresa séria são atitudes que podem minimizar o sofrimento.
A veterinária Pâmela de Almeida explica que a decisão sobre o que fazer após o falecimento deve ser do tutor, mas alerta sobre alguns riscos. “Mesmo que o animal esteja em uma clínica ou hospital, é o tutor que decide. Muitas vezes eles preferem ficar com o corpo. Nós indicamos a cremação, que é mais cômodo. Até porque para fazer o funeral é preciso ter um local adequado, com a profundidade de mais de dois metros porque é material biológico em decomposição”, esclarece.
A cremação oferece mais comodidade e menos custo, mas não é muito escolhida por tutores por ser feita de forma coletiva. “A cremação é feita através de empresas ligadas aos hospitais veterinários que incineram os animais junto com materiais biológicos. Por não ser individual, não há devolução de cinzas”. O valor irá depender do porte do animal, mas a taxa é a partir de R$50,00.
Já o funeral pode ser de responsabilidade do tutor ou de uma empresa contratada. O produtor cultural Tadeu Gondin, 37 anos, depois da morte de sua cachorrinha Sarah, uma Dachshund, que aos 11 anos sofreu um infarto e não resistiu, optou por contratar uma empresa para cuidar do enterro. “Ela faleceu em uma clínica, então me indicaram a cremação, até pensei na possibilidade, mas achei que seria mais respeitoso enterrá-la em um cemitério”, conta.
Tadeu recorreu à uma empresa de serviços funerários, que se responsabilizou pelo transporte, enterro e permanência do corpo no túmulo durante dois anos. Todo custo foi de mil reais. “Eu sei que ali está apenas o corpo, mas durante 11 anos ela me deu tanta alegria que preferi desta maneira. Não que eu goste de fazer visitas em cemitérios, mas eu achei mais respeitoso fazer isso por ela”, afirma.
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