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19 de Abril de 2024
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    Comissão da OAB denuncia prática de morte induzida no Centro de Zoonoses

    A presidente da Comissão de Meio Ambiente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Alagoas, Cristiane Leite, informou à Gazetaweb que recebeu novas denúncias de prática de morte induzida pelo Centro de Controle de Zoonoses de Maceió. Segundo ela, um animal foi recolhido na última quarta-feira (25) e, sem motivo aparente, foi morto no mesmo dia. Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), foi firmado pela Prefeitura de Maceió e Ministério Público do Estado (MPE), em 2013, mas há denúncias de que o termo vem sendo descumprido.

    De acordo com Cristiane Leite, ela recebe diariamente denúncias de prática de morte induzida pelo CCZ, e que o local possui 12 contêineres para lixo contaminado, que também é utilizado para descarte de animais mortos. “Há cerca de um ano recebemos denúncias de eutanásia praticados por eles. O caso de hoje é só mais um que veio à tona. Esse número alto de contêineres é justamente para descartar os animais mortos. Semanalmente uma empresa vai lá e recolhe o lixo”, relata a presidente da Comissão.

    Ainda de acordo com Cristiane Leite, no ano passado o MPE propôs uma repactuação do TAC firmado com a Prefeitura, mas a Comissão se negou a assinar o termo, por existirem provas concretas e depoimentos que comprovam essa prática irregular pelo Centro de Zoonoses. “A comissão está atenta a este e aos demais casos. Temos um histórico de denúncias de maus-tratos e eutanásia no local, mas infelizmente o MP entendeu que o CCZ não estaria descumprindo o TAC”, explicou Cristiane.

    Denúncia

    O voluntário Gustavo Cavalcanti, que trabalha em ONG’s de proteção animal, informou que na última quarta-feira (25), um animal que estava sendo cuidado por ele, uma advogada e alguns funcionários do Fórum de Maceió, foi recolhido por agentes do CCZ e eutanasiado no mesmo dia.

    Hoje pela manhã, ele foi até o CCZ para o resgate do animal, mas chegando ao local, descobriu que o cachorro havia sido sacrificado no mesmo dia em que foi recolhido. A tutora do animal também estava no local.

    “Fomos lá e soubemos que o animal havia sido morto no mesmo dia em que foi recolhido. A tutora dele também estava lá e nos relatou que ninguém apresentou justificativa para o assassinato do animal. O cachorro tinha apenas um ferimento em uma das patas, mas nada que justifique”, relatou Gustavo.

    Fonte: Conexão Penedo

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/comissao-da-oab-denuncia-pratica-de-morte-induzida-no-centro-de-zoonoses/170278454

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