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19 de Abril de 2024

Animais e pessoas sofrem com a seca no Tocantins

A brutal seca que atinge 27 municípios do Tocantins tem castigado animais como botos, tartarugas e a população que vive no é Estado.

Em Formoso do Araguaia, a 323 km dePalmas, o Ibama resgatou, no mês passado, 14 botos que estavam encalhados. Após 20 dias, representantes dos órgãos ambientais precisaram retornar à região para salvar milhares de tartarugas. Elas estavam em um lugar conhecido como Lagoão, onde deságua o rio Formoso, mas que por causa da seca se tornou uma poça de lama. As mais de 5 mil tartarugas tiveram que ser levadas para um ponto do rio Formoso, a 30 km do local.

Além de tartarugas, os profissionais também recolheram um jacaré. Segundo moradores do local, normalmente o Lagoão chega a medir 150 alqueires, o que equivale a cerca de 960 campos de futebol, mas hoje só resta lama em um pequeno espaço e carcaças de peixes, jacarés e tartarugas que morreram antes de serem resgatados.

Em Paranã, a 393 km da capital, a sede tem castigado os animais como bois e vacas. Nos lugares mais distantes, caminhões levam água a 57 mil pessoas.

O programa do governo do Tocantins, que pretendia distribuir cisternas em municípios do estado ainda não foi colocado em prática. A ideia é que os 11 mil reservatórios recolham as águas das chuvas, mas em Arraias, as cisternas estão amontoadas no pátio do sindicato rural. Os reservatórios custaram ao governo do Tocantins e ao Ministério da Integração Nacional quase R$ 70 milhões.

O diretor da Agência Tocantinense de Saneamento (ATS) garante que as cisternas serão instaladas em breve e que ninguém vai ficar sem água. "Aqueles que vierem a receber após o período da chuva, eles receberão as cisternas cheias. Trataremos esta água e deixaremos as cisternas cheias durante este período da estiagem para estas futuras famílias", disse o diretor da ATS, Péricles de Andrade Alves.

No início do projeto, o governo do Tocantins prometeu entregar as cisternas em abril deste ano, mas a população ainda não recebeu os reservatórios. Agora, o Estado se comprometeu a iniciar a distribuição a partir de novembro.

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É impressionante o descaso e a falta de humanidade das pessoas responsáveis, não falta dinheiro, recursos nem mão de obra, falta caráter e ética. continuar lendo

O que mais me impressiona, amigo Ricardo Caula, é que o descaso é tanto que se chega ao descalabro de se fazer uma obra, que de tão pequena o é valor irrisório,e inaugurá-la com festas, foguetórios, churrascos regados a bebidas alcoólicas, etc., etc.,ainda tem o desplante de colocar uma placa com valor maior do que o da obra em si. Todavia o povo coopera, e muito, com este descalabro. Em Palmas, Tocantins, capital do meu estado, vi a população se indignar com a falta de verbas que sustentassem o "carnaval" ameaçando, inclusive, de invadir a Prefeitura Municipal, ao passo que o Hospital Regional, apelidado de "açougue regional" pelos mais esclarecidos, está para ruir e com um atendimento pior do que se estivéssemos em guerra em pleno deserto iraquiano. É uma de vergonha sem precedentes. Isto é Brasil. continuar lendo

O problema da seca é de gestão político-administrativa, e não propriamente de falta de chuvas continuar lendo