PRF de Sergipe dá dicas para evitar acidentes com animais na pista

A maioria dos motoristas que dirigem nas estradas sergipanas já passou pela experiência de se deparar com animais nas pistas, e muitos não conseguiram evitar as colisões.

Para tentar diminuir esse tipo de acidente, o inspetor da Polícia Rodoviária Federal, Alvindo Domingos dá algumas orientações. “Identificou um animal na pista, imediatamente o motorista deve observar quem está vindo atrás, reduzir a velocidade ao máximo para ir passando com tranquilidade. Porque num caso de não conseguir frear, com certeza, o acidente pode ter consequências terríveis, principalmente, se for um veículo do tipo motocicleta”.

Ele informou ainda, que ao avistar um animal na pista o condutor não deve buzinar ou tentar espantá-lo a qualquer custo, já que ele pode se assustar e provocar um acidente em outra via, ou ainda vir para cima do veículo.

“Toda a atitude que se assuste o animal não é adequada, já que ele pode vir para cima do próprio veículo. Nesses casos, o motorista deve manter a calma e tentar reduzir a velocidade. Ao passar pelo animal deve sinalizar para que os demais motoristas fiquem atentos ao perigo. E em seguida, parar num local seguro e fazer contato com a Polícia Rodoviária Federal” .

Outro alerta feito pelo inspetor está relacionado à responsabilidade dos tutores dos animais, que acabam causando os acidentes. “Muitas pessoas deixam os animais soltos para pastarem às margens das estradas, ou deixam amarrados precariamente e eles se soltam. Essa é uma situação de alto risco, e os tutores podem ser responsabilizados na forma da lei, por abandono de animal ou maus-tratos a esse animal. Ele pode ser conduzido a uma Delegacia de Polícia Civil, onde vai responder por qualquer um desses crimes”.

“Nós precisamos que as regras da direção defensiva sejam respeitadas. Além de dirigir com segurança, deve ser observada a velocidade da via. E manter a máxima atenção, principalmente à noite, cuidar do veículo também é importante, a questão de suspensão e freios, porque num momento de emergência eles são cruciais”, finaliza.